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Posted: 28/05/2015 by Unknown in
Você já pagou por algo que não fez? Ou então ganhou mérito pelo mesmo? Eu gostaria de entender melhor essa "Matrix" em que vivemos, entre céticos e fanatistas, nunca vamos saber a realidade por de trás das teorias, que circulam por este mundo podre.
Eu prefiro muitas vezes ficar em cima do muro, neutra, calada. Eu dou risada ás vezes, quando imagino que há pessoas que vivem por suas crenças, ou simplesmente utilizam da mesma para seus próprios benefícios, o mesmo vale para os céticos, fazem exatamente a mesma coisa, mas com um tema totalmente contrário, entre essas duas modalidades, há aqueles que mergulham de cabeça! Vão tão fundo...que se cegam, neuróticos por natureza, não importa a crença ou teoria, eles querem uma, para dizer que tem, e ponto, afinal de contas, no ver desses animais "racionais", para ser aceito nessa imunda sociedade, qualquer coisa presta.
Eu sinceramente não faço ideia de aonde me encaixo entre esse três.
Seria ela a unica a pensar desta forma também? A garota, ás vezes, queria ser a figura mais contraditória possível, dentro daquele ninho de cobras, mas ela também sabia que, ser contraditória, também caberia á "adotar uma modalidade." De fato, tem coisas nesse mundo que é impossível de se fugir, para tudo possuía um maldito rótulo. A jovem então tomou aquela decisão, pensado nisso tudo, não estaria fugindo dos padrões sociais, estaria "adotando uma modalidade", afinal de contas, não fazia parte da regra desse jogo chamado "vida" , seguir a merda de uma modalidade? Pois bem.
Quando sua "mãe" abriu a boca, para "incrementar" a acusação, a garota simplesmente esboçou um sorriso nos lábios em resposta, que delicia me lembrar desta cena. A jovem se levantou do sofá, aproximou-se de sua "mãe", e lhe marcou os dedos sobre a face cretina, da qual lágrimas falsas contornavam no momento, e é claro que a velha havia revidado.
Podem imaginar uma bela cena de novela mexicana agora (Hahaha!)
O pai tentando conter sua esposa e filha, aquilo deixou belos hematomas, mais em sua "mãe", do que na própria garota, talvez por ser um trocadilho da garota, para sua "mãe".

A jovem descontara, em minutos, tudo o que a "mãe" já lhe fizera nos
últimos anos, em questão de agressão física.
Desde, pequenos tufos de cabelo perdidos e arrebentados, até tentativas de sufocamento, lhe presenteou um nariz ensanguentado, assim como a "mãe" fizera, em seu 8º aniversário, também chutes e ponta pés, não poderiam ser esquecidos em atos.
- O que esta fazendo!? Ela é sua mãe!
- Estou dando tudo de volta! E ela não é a minha mãe!!!!
O pai da garota, por si mesmo, ficara horrorizado com tamanho....confronto entre ambas, acredito eu que este também havia se impressionado, com tal ato tão repentino e impensável de sua filha, e como não seria diferente, sua "mãe" tiraria proveito da situação, a jovem estava ciente disso.
Talvez a jovem havia se conscientizado disto, visto que já encontrava-se exausta de, pensar e repensar os próprios atos, ou nas conseqüências que o mesmo lhe traria.
Sua mãe, chorava, por mais que tenha tentado revidar, achara melhor se vitimar diante da situação, algo relativamente previsível da parte desta. Seu pai, a retirava de cima de sua esposa com cuidado, a jovem ria ironicamente, enquanto seu pai lhe fitava enojado.
- Ela esta louca! Precisa de tratamento! Olha o que ela fez comigo!
Falou a "mãe" da garota, em "prantos", para seu marido.
- Aaah claro, olha pai! Acho que aquela pancada que o senhor me deu na cabeça, me alterou! Hahahahahahahahaaa!!! Foi mais forte do que a que ganhei na escola HAHAHAHAHAAA!
O velho homem esboçou, de leve, um remorso momentâneo em seu semblante, enquanto sua filha ria com ironia profunda da situação.
Aquilo nada mais era que, a jovem, apertando o botão "foda-se", para toda a situação, não, ela não estava preocupada com as consequências, ou com o que aquilo poderia lhe arrecadar, não podia piorar, e se piorasse, e daí?
A jovem, virou-se para o pai, ainda sorrindo sarcasticamente.
- Ué?! Haha...vamos lá velho! Faça o que sabe fazer melhor comigo! Me faz mergulhar naquela merda de sedante do hospital! Hahaha!!! Vamos lá! Me manda pro País das Maravilhas de novo! Foi tão divertido! Hahaha!! Hahahahaaa!
A garota peitou seu pai, fitando-lhe á fundo dos olhos castanhos claro, dando a reparar o leve remorso em seu olhar, todavia por orgulho, mantendo seu sorriso louco para o mesmo.
A verdade era, que a jovem naquele momento, encontrava-se em um pequeno frenesi de personalidade conturbada, em questão ao que lhe falavam a seu respeito, em questão, sua "mãe":
" Ela não nasceu da minha barriga, não vai ter futuro nenhum" , "Ela é louca, me machucou noite passada" , "Eu dou tudo, do bom e do melhor, e ela faz isso comigo."
Todo aquele vitimismo estava lhe deixando louca! E não precisou dar uma semana, para que a jovem explodisse em fúria, talvez estivesse louca sim, mas apenas naquele momento, de desconcertamento profundo.
Para que seu pai não se alarmasse, virou de vagar novamente, para sua "mãe", aproximando-se da mesma, assim como fizera com seu pai, pousara as mãos de leve, sobre a extensão do pescoço da mulher, encostando nariz com nariz.
- Então, "mamãe"? Você gostou?
De leve, fizera pressão com as mãos, sobre o pescoço da mulher.
- Você lembra disso? ....
Deslisara então a mão destra, para as madeixas da nuca da mulher, assim como esta já lhe fizera inúmeras vezes, em apreensões vazias e dolorosas, puxara-lhe os fios, num misto agressivo, e suave em ritmo, para que seu pai não notasse.
- O que você quer!? ... ... !!? .... Eu faço! Me solta, por Deus, pai todo poderoso....
- Eu quero conhecer a minha mãe...
Murmurou a jovem, sorrindo leve e sadicamente.
- Aquela coisa que te largou no lar!?
- AQUELA COISA QUE ME LARGOU LÁ, E SE NÃO FOSSE POR VOCÊ! ESTARIA BEM AGORA!
Visto a garota gritar alto e claro, seu pai pousou a mão sobre seu ombro esquerdo, visando lhe acalmar.
- Esta bem...vamos achar ela, não é? Nos sabemos o nome completo dela, não vai ser difícil, não é?
Olhou o marido, esticando-se para o lado, atrás da filha, para sua esposa ainda imobilizada pela nuca.
- Vamos sim...
Falou a mulher, mantendo seu ritmo respiratório, quase não muito ofegante agora, visando a calma que não lhe era natural. A jovem então sorriu de forma adocicada para a "mãe", a soltando em seguida, voltando para o sofá e ligando a televisão naturalmente, como se nada tivesse acontecido.
É claro que ela não se importava, é claro que aquilo era detalhe, afinal de contas, por um lado, ser julgada uma pedra no sapato, por ter sido adotada, lhe irritava sim, e muito! Mas por outro, ainda sim, era uma questão pessoal, pouco interessante á se debater. Em realidade, o que lhe incomodava naquilo, era sim o fato de ter sido deixada de escanteio, era uma "ferida particular" para a jovem, que, se cutucada, preferiria meter logo a faca de uma vez por todas, e foi exatamente o que ela fez, isto claro, em segundo plano, pois tudo aquilo, nada mais era que um jogo malicioso contra os próprios pais, visando a competência de ambos, fora do campo ao qual se envolvia bens-materiais, para lhe agradar.
O que se decorria naquele dia, naquela situação, era o seguinte, a garota não possuía apenas um problema em relação á sua cabeça, transtorno esquizoafetivo era outro problema decorrente á jovem.
Essa doença tem características, tanto da Esquizofrenia quanto a de transtornos de humor.
Em outras palavras, o portador dessa doença tem sintomas de esquizofrenia, "misturados" com os sintomas da doença afetiva bipolar, (também conhecida como, psicose maníaco-depressiva), ou simplesmente de depressão. Esses sintomas podem apresentar-se juntos ou de maneira alternada, conforme o convívio (positivo ou negativo) com seus próximos ou familiares.
Se decorre mais na adolescência, ou início da idade adulta, e costuma ter uma evolução mais benigna que a esquizofrenia, porém pior que a de transtorno de humor.
O tratamento consiste em internação hospitalar, medicação e intervenções psico-sociais, (no caso benigno, familiares ou próximos do portador). As principais medicações escolhidas para o tratamento do Transtorno esquizoafetivo são as mesmas utilizadas no tratamento da depressão, e da bipolaridade, assim como antipsicóticos.
Infelizmente, ninguém ali assumiria a culpa, desta se portar de determinada forma, não que a jovem havia assumido determinada "personalidade" completamente para si, em parte, o bom convívio entre familiares, apenas ajudaria a garota, visto que, tal transtorno encontrava-se apenas no começo.
Mas posso afirmar que, se o portador da mesma, atualmente, trata-se corretamente, tais distúrbios vão se tornando cada vez mais amenos, levando-se em conta de que tal problema não oferece riscos alheios, era algo que, mesmo naquela época, poderia ser tirado de letra, uma vez de que não se tratava de nada patológico na jovem.
A jovem teria se "rebelado", (demonstrado tal desequilíbrio emocional), pela primeira vez, provavelmente por reprimir-se em questão do que lhe dava ou não conforto social na casa (medos, dúvidas e anseios.)
O que para muitos não passa de, "uma forma de chamar a atenção", para a jovem era um alivio momentâneo, e é claro que a garota pensaria em seus atos impulsivos mais tarde.
Mas o mais importante para ela, era que agora, poderia ter a chance de olhar aquela mencionada "mulher da barriga", cara á cara, lhe fazer perguntas e ouvir respostas, finalmente.
Mas posso afirmar que, se o portador da mesma, atualmente, trata-se corretamente, tais distúrbios vão se tornando cada vez mais amenos, levando-se em conta de que tal problema não oferece riscos alheios, era algo que, mesmo naquela época, poderia ser tirado de letra, uma vez de que não se tratava de nada patológico na jovem.
A jovem teria se "rebelado", (demonstrado tal desequilíbrio emocional), pela primeira vez, provavelmente por reprimir-se em questão do que lhe dava ou não conforto social na casa (medos, dúvidas e anseios.)
O que para muitos não passa de, "uma forma de chamar a atenção", para a jovem era um alivio momentâneo, e é claro que a garota pensaria em seus atos impulsivos mais tarde.
Mas o mais importante para ela, era que agora, poderia ter a chance de olhar aquela mencionada "mulher da barriga", cara á cara, lhe fazer perguntas e ouvir respostas, finalmente.


Como sempre mostra seu talento vc devia escrever um livro com o talento que vc tem com a palavra. Seu jeito de escrever da o leitor se prender e seu talento com as palavras