Em nome do Senhor Jesus.
Posted: 20/05/2015 by Unknown in
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Aquela experiencia, fizera com que a jovem perdesse seu sono, por algumas vezes. Teve então seu segundo conflito interno, porque havia aliviado para aquela delinquente?
Talvez não fosse um conflito, talvez...uma reação impulsiva? Fosse boazinha demais?
Sua "mãe" encontrava-se tão quieta, não que por parte fosse algo ruim, mas no minimo, algo para se suspeitar. A tranquilidade invadiu seu lar por meses! Logo, na cabeça da garota, mesmo estando tudo tranquilo, por algum motivo, ainda se colocava em alerta para todas as coisas.
Sua prima havia se tornado quase que como uma irmã até então, pulando os conflitos que esta também possuía com a sua nada santa Tia. Ver sua "mãe" "lutar", para conseguir algum respeito com a sua amarga avó, era até que interessante, quando seu nome não era envolvido, claro.
Diferente da garota, a prima desta frequentava fielmente a igreja, sem queixar-se nem nada, havia pontos interessantes na prima da garota, além de parceira, compartilhava, com igualdade, o que também aturava com sua mãe. O único diferencial destas, com suas mães, era que sua prima apesar de tudo, tinha algum amor pela sua.
Tirando sua prima mais próxima, a garota possuía outra também, esta era modelo, e apesar da região em que se habitava, suas condições também eram superiores, talvez até bem mais do que a família da jovem tivesse sido anteriormente. Esta era sua prima menos querida, o fato da garota ter sido adotada, incomodava muito a prima modelo, esta que, assim como o restante do lado materno, lhe dava desprezo abundante, nunca vira aquilo como algo perturbador, talvez de inicio sim. O que nutria um certo desprezo entre estas, era o fato de que sua "mãe", apontava a jovem modelo como "filha perfeita."
Mal sabia a garota que, aquela tranquilidade toda, estava prestes á se acabar, fora numa noite de Sábado, tal qual sua "mãe" não fizera questão de que esta fosse á igreja, muito pelo contrário, sumiu, lhe trancando costumeiramente em casa, geralmente esta deixava a garota junto de sua nada amável avó, porém, nem isso.
Ao retorno de sua "mãe", notou a embriaguez da mesma, seu pai não estava em casa, aquilo fora uma novidade pequena, já que sua "mãe" já possuía o habito de beber, quando esta era menor.
Sua "mãe" segurava uma maleta suspeita, a garota não questionou, foi calada para o quarto, esperançosa de paz, outrora teria enviado uma mensagem para seu pai: "Ela bebeu..."
"ALMA CORRUPTA!" Gritou sua "mãe" de repente, dado dois minutos, a mulher encontrava-se a dar chutes na porta de seu "quartinho."
O que ela poderia ter feito? A intolerância da jovem estava apenas começando, afinal de contas, o que uma mulher bêbada poderia fazer de mal? A garota não fazia ideia, infelizmente, apesar de ter passado por situações iguais no passado, quem agia era seu pai.
A jovem abriu então a porta, deparando-se com um cheiro forte de álcool, vindo de sua "mãe", não pudera ao menos falar para que a mulher se acalmasse, sem levar uma agulhada no ombro logo de cara! Era exatamente a mesma seringa de agulha grossa, que esta havia visto certo tempo atrás, com sua "mãe" sóbria, junto de um cateter e bolsa de sangue, segurava em mãos.
Não havia nenhum líquido estranho na seringa, estava vazia, não fora força o suficiente para lhe ferir profundamente, outrora lhe trazer dor insuportável sim, visto que havia lhe perfurado apenas de leve, mesmo que de forma certeira.
"Sua alma corrupta, podre, maldita! Em nome do Senhor Jesus! Isso vai mudar!"

Entre sua "mãe" ter lhe ferido, e feito com que a garota apenas recuasse, sem reação, a jovem pudera notar o braço desta ferido, momento este em que seu pai chegara em casa. Visto a esposa machucada, assimilou a situação de forma errônea, para o pai da garota, a jovem teria atacado a própria "mãe", e esta teria se defendido, este tão pouco questionou-se do porque de uma seringa ali no meio da sala.
- Você vai ter problemas...
Ele falou para a garota, acolhendo sua esposa nos braços, enquanto esta colocava-se a chorar, entre murmúrios, no colo do marido.
- Faz ela mudar....faz ela mudar....ela não é nossa filha, ela precisa ser do nosso sangue!
Dizia sua "mãe" entre lágrimas.
Catatônica e pasma com toda aquela situação absurda, viu o pai pegar o celular.
- Espera! Eu não fiz nada! Ta ligando pra quem!?
- Pro seu avô, você vai para lá, e ligue pra ambulância, o que você fez não ta certo!
- Não fui eu! Eu não fiz nada!!! Então é só ela que precisa de ajuda?!
Já enfurecida, mostrou o ombro ferido para seu pai, que por sua vez, também sangrava.
- Eh? ... Ela fez isso?
- Fez! Do nada! Mas eu não fiz isso nela! Eu só fui perceber depois! É MUITA CANALHICE TUA OFERECER AJUDA PRA ISSO AI!
- Não fala assim da sua mãe!
- Não é minha mãe...
Esse foi o diálogo mais comprido que a garota teve com seu pai na vida, sua "mãe" manteve-se calada durante a pequena discussão, rindo hora ou outra.
Se não me falha a memória, deveria ser umas 23:56, no máximo.
A jovem fez uma pequena mala, para ir dormir na casa de seus avós paternos, (o que era até melhor), seu avô lhe prestou socorro com o que tinha, sem lhe desamparar, a jovem ficou por lá em torno de uma semana, uma linda semana de paz e carinho.
Não poderia ser diferente, rumores são rumores, distorcidos de boca em boca, a garota ainda teria que pagar pelo o que não fez aquele dia.
A jovem não fazia ideia do intuito de sua "mãe" para com aquilo tudo, não pudera deixar de lado que, tanto sóbria quanto alterada, sua "mãe" tivesse algum objetivo com aquele material de hospital, ou não?
Talvez não fosse um conflito, talvez...uma reação impulsiva? Fosse boazinha demais?
Sua "mãe" encontrava-se tão quieta, não que por parte fosse algo ruim, mas no minimo, algo para se suspeitar. A tranquilidade invadiu seu lar por meses! Logo, na cabeça da garota, mesmo estando tudo tranquilo, por algum motivo, ainda se colocava em alerta para todas as coisas.
Sua prima havia se tornado quase que como uma irmã até então, pulando os conflitos que esta também possuía com a sua nada santa Tia. Ver sua "mãe" "lutar", para conseguir algum respeito com a sua amarga avó, era até que interessante, quando seu nome não era envolvido, claro.
Diferente da garota, a prima desta frequentava fielmente a igreja, sem queixar-se nem nada, havia pontos interessantes na prima da garota, além de parceira, compartilhava, com igualdade, o que também aturava com sua mãe. O único diferencial destas, com suas mães, era que sua prima apesar de tudo, tinha algum amor pela sua.
Tirando sua prima mais próxima, a garota possuía outra também, esta era modelo, e apesar da região em que se habitava, suas condições também eram superiores, talvez até bem mais do que a família da jovem tivesse sido anteriormente. Esta era sua prima menos querida, o fato da garota ter sido adotada, incomodava muito a prima modelo, esta que, assim como o restante do lado materno, lhe dava desprezo abundante, nunca vira aquilo como algo perturbador, talvez de inicio sim. O que nutria um certo desprezo entre estas, era o fato de que sua "mãe", apontava a jovem modelo como "filha perfeita."
Mal sabia a garota que, aquela tranquilidade toda, estava prestes á se acabar, fora numa noite de Sábado, tal qual sua "mãe" não fizera questão de que esta fosse á igreja, muito pelo contrário, sumiu, lhe trancando costumeiramente em casa, geralmente esta deixava a garota junto de sua nada amável avó, porém, nem isso.
Ao retorno de sua "mãe", notou a embriaguez da mesma, seu pai não estava em casa, aquilo fora uma novidade pequena, já que sua "mãe" já possuía o habito de beber, quando esta era menor.
Sua "mãe" segurava uma maleta suspeita, a garota não questionou, foi calada para o quarto, esperançosa de paz, outrora teria enviado uma mensagem para seu pai: "Ela bebeu..."
"ALMA CORRUPTA!" Gritou sua "mãe" de repente, dado dois minutos, a mulher encontrava-se a dar chutes na porta de seu "quartinho."
O que ela poderia ter feito? A intolerância da jovem estava apenas começando, afinal de contas, o que uma mulher bêbada poderia fazer de mal? A garota não fazia ideia, infelizmente, apesar de ter passado por situações iguais no passado, quem agia era seu pai.
A jovem abriu então a porta, deparando-se com um cheiro forte de álcool, vindo de sua "mãe", não pudera ao menos falar para que a mulher se acalmasse, sem levar uma agulhada no ombro logo de cara! Era exatamente a mesma seringa de agulha grossa, que esta havia visto certo tempo atrás, com sua "mãe" sóbria, junto de um cateter e bolsa de sangue, segurava em mãos.
Não havia nenhum líquido estranho na seringa, estava vazia, não fora força o suficiente para lhe ferir profundamente, outrora lhe trazer dor insuportável sim, visto que havia lhe perfurado apenas de leve, mesmo que de forma certeira.
"Sua alma corrupta, podre, maldita! Em nome do Senhor Jesus! Isso vai mudar!"

Entre sua "mãe" ter lhe ferido, e feito com que a garota apenas recuasse, sem reação, a jovem pudera notar o braço desta ferido, momento este em que seu pai chegara em casa. Visto a esposa machucada, assimilou a situação de forma errônea, para o pai da garota, a jovem teria atacado a própria "mãe", e esta teria se defendido, este tão pouco questionou-se do porque de uma seringa ali no meio da sala.
- Você vai ter problemas...
Ele falou para a garota, acolhendo sua esposa nos braços, enquanto esta colocava-se a chorar, entre murmúrios, no colo do marido.
- Faz ela mudar....faz ela mudar....ela não é nossa filha, ela precisa ser do nosso sangue!
Dizia sua "mãe" entre lágrimas.
Catatônica e pasma com toda aquela situação absurda, viu o pai pegar o celular.
- Espera! Eu não fiz nada! Ta ligando pra quem!?
- Pro seu avô, você vai para lá, e ligue pra ambulância, o que você fez não ta certo!
- Não fui eu! Eu não fiz nada!!! Então é só ela que precisa de ajuda?!
Já enfurecida, mostrou o ombro ferido para seu pai, que por sua vez, também sangrava.
- Eh? ... Ela fez isso?
- Fez! Do nada! Mas eu não fiz isso nela! Eu só fui perceber depois! É MUITA CANALHICE TUA OFERECER AJUDA PRA ISSO AI!
- Não fala assim da sua mãe!
- Não é minha mãe...
Esse foi o diálogo mais comprido que a garota teve com seu pai na vida, sua "mãe" manteve-se calada durante a pequena discussão, rindo hora ou outra.
Se não me falha a memória, deveria ser umas 23:56, no máximo.
A jovem fez uma pequena mala, para ir dormir na casa de seus avós paternos, (o que era até melhor), seu avô lhe prestou socorro com o que tinha, sem lhe desamparar, a jovem ficou por lá em torno de uma semana, uma linda semana de paz e carinho.
Não poderia ser diferente, rumores são rumores, distorcidos de boca em boca, a garota ainda teria que pagar pelo o que não fez aquele dia.
A jovem não fazia ideia do intuito de sua "mãe" para com aquilo tudo, não pudera deixar de lado que, tanto sóbria quanto alterada, sua "mãe" tivesse algum objetivo com aquele material de hospital, ou não?
